domingo, 25 de janeiro de 2009

Vida de gado....

Eu estava pensando em tudo. Paradoxalmente, tenho tantas coisas vibrando na minha cabeça, tantas coisas distintas em relevância e conteúdo, que tudo me parece uma grande massa homogênea, impenetrável nesse momento, ou seja, ao mesmo tempo que explodo de idéias e problemas, não consigo concretizar nada. Nem soluções, nem pensamentos.
É só engraçado...
Acredito que com um esforço e um pouco de adubo, em breve conseguirei formular um texto no mínimo dissertativo. Não aqueles de vestibular, isso é trágico e deixa as pessoas doentes. Nem crônicas sobre minha vida, isso não te interessa (também estou me dirigindo a mim quando digo isso).
Só não consigo me conformar em estar aqui conversando com meu texto. Não é meu tipo de escrita, definitivamente... não mais, digamos assim. Meu texto deve falar por si só e enquanto precisar de mim ele simplesmente não existirá.
...
Uma hora sai. Não é por medo de tornar externos meus pensamentos, jamais. Apesar da insegurança da subjetividade, eu me sinto totalmente a vontade ao escrever, ao escrever minhas e somente minhas idéias. Certa vez, um professor me disse "Podemos nos julgar o ser mais supremo da Terra enquanto unidade, o mais sagaz e inteligente, mas em grupo somos estúpidos". Não foi com essas palavras exatamente, admito, mas me lembro de como ele ilustrou bem essa frase ao dar o exemplo de um arrastão: um corre, dois correm, todos correm... e ninguém sabe o porquê. É nesse sentido que defendo aqueles que têm idéias singulares, por mais ignorantes que sejam as vezes (não sou tolerante o tempo todo, tudo bem). Os defendo por terem conseguido se descolarem dos modelos que lhes são dados de bandeja, por sua criatividade. É aí que me incluo: eu também não corro junto. Não é porque quero ser do contra ou me destacar (até porque pensar diferente muitas vezes pode destacar alguém de uma forma no mínimo constrangedora, levemos em conta). É porque vale a pena pensar. Não dói, cansa. Mas não me permito ser sedentária de todas as formas possíveis e imagináveis. Vale igualmente a pena expressar sua singularidade, tentar frear essas pessoas insanas que correm juntas incansavelmente.Tentar convencê-las de que pensar é sua melhor defesa (mais eficiente que músculos, vejam só) e de que nem sempre poderão contar com seus pensamentos industrializados para resolverem todos os problemas que encontrarem em seus caminhos mesquinhas...
Afinal, saiu algo. Meio metalinguístico até certo ponto, um pouco imcompleto também, porém não deixa de ser algo. Que hipócrita. Na próxima, não me decepcionarei.
Agora falta um título. (:

3 comentários:

  1. "u r my sunshine, my only sunshine" *-*
    Seus textos são demais (sou supsteita pra falar isso); são criativos e muito bem elaborados. Ai de quem algum dia ousar dizer o contrário. 8D
    Resumindo: te amo.

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  2. *tô com sono, percebeu? olhei meu comentário agora e acho que não entendi nada, hiohiohiohioi

    <3

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  3. Eu entendi amorzinho *-*(F).
    Obrigada, gata. :*

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