quarta-feira, 4 de março de 2009

hey you, hey you, finally you get it

Sinto como se gastasse minha vida. Acontece que, se não gasto assim, também não usarei como quero. Ou seja, mais um dilema estúpido para lidar. Ninguém mais pode se dar o luxo de ser árcade hoje em dia, precisa-se de dinheiro até para tal (logo, um paradoxo, hun).
Minha querida inpiração, certa vez, me explicou o que é beleza para Platão e cheguei a conclusão de que a vida é isso aí: bela. Onde os opostos devem coexistir harmônicamente.

Só um tópico. Os efeitos colaterais começam a sugir, sinto sono.

:*

(brutal erro de português deleted)

domingo, 25 de janeiro de 2009

Vida de gado....

Eu estava pensando em tudo. Paradoxalmente, tenho tantas coisas vibrando na minha cabeça, tantas coisas distintas em relevância e conteúdo, que tudo me parece uma grande massa homogênea, impenetrável nesse momento, ou seja, ao mesmo tempo que explodo de idéias e problemas, não consigo concretizar nada. Nem soluções, nem pensamentos.
É só engraçado...
Acredito que com um esforço e um pouco de adubo, em breve conseguirei formular um texto no mínimo dissertativo. Não aqueles de vestibular, isso é trágico e deixa as pessoas doentes. Nem crônicas sobre minha vida, isso não te interessa (também estou me dirigindo a mim quando digo isso).
Só não consigo me conformar em estar aqui conversando com meu texto. Não é meu tipo de escrita, definitivamente... não mais, digamos assim. Meu texto deve falar por si só e enquanto precisar de mim ele simplesmente não existirá.
...
Uma hora sai. Não é por medo de tornar externos meus pensamentos, jamais. Apesar da insegurança da subjetividade, eu me sinto totalmente a vontade ao escrever, ao escrever minhas e somente minhas idéias. Certa vez, um professor me disse "Podemos nos julgar o ser mais supremo da Terra enquanto unidade, o mais sagaz e inteligente, mas em grupo somos estúpidos". Não foi com essas palavras exatamente, admito, mas me lembro de como ele ilustrou bem essa frase ao dar o exemplo de um arrastão: um corre, dois correm, todos correm... e ninguém sabe o porquê. É nesse sentido que defendo aqueles que têm idéias singulares, por mais ignorantes que sejam as vezes (não sou tolerante o tempo todo, tudo bem). Os defendo por terem conseguido se descolarem dos modelos que lhes são dados de bandeja, por sua criatividade. É aí que me incluo: eu também não corro junto. Não é porque quero ser do contra ou me destacar (até porque pensar diferente muitas vezes pode destacar alguém de uma forma no mínimo constrangedora, levemos em conta). É porque vale a pena pensar. Não dói, cansa. Mas não me permito ser sedentária de todas as formas possíveis e imagináveis. Vale igualmente a pena expressar sua singularidade, tentar frear essas pessoas insanas que correm juntas incansavelmente.Tentar convencê-las de que pensar é sua melhor defesa (mais eficiente que músculos, vejam só) e de que nem sempre poderão contar com seus pensamentos industrializados para resolverem todos os problemas que encontrarem em seus caminhos mesquinhas...
Afinal, saiu algo. Meio metalinguístico até certo ponto, um pouco imcompleto também, porém não deixa de ser algo. Que hipócrita. Na próxima, não me decepcionarei.
Agora falta um título. (:

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

The beginning

E vou começar com... nada. Fiz o blog esses dias porém ainda não senti a necessidade de escrever algo. Já que foi com essa função que contruí meu milésimo blog, desta vez não me preocuparei em atualizar sempre e conseguir leitores fiéis (o que eu nunca consegui, na verdade). Me preocuparei em passar para cá coisas que penso, transformar em texto minhas idéias. Acho que é um exercício saudável que pode me ajudar a tirar um pouco o meu cérebro da inércia das férias e mesmo da inércia dos dias de aula, quando arrumo desculpas pra não ler os textos ou faltar à faculdade.
O que quero desse blog é que ele seja a extensão daqueles bloquinhos ou pedacinhos de papel onde anotamos o que pensamos e depois enfiamos em um lugar impossível de se encontrar.
Por isso, sempre que me surgir algo a mais na cabeça, tentarei passar pra cá, mesmo que eu esteja falando sozinha. O que me interessa é a "letralização" das minhas idéias.